Fiquei assustada com a primeira impressão de
Chiang Mai. Toda a gente a descrevia como uma pequena cidade a norte, em
crescimento, acolhedora e com uma série de pequenas ofertas turísticas.
Mas a única coisa que vimos foram ruas muito apertadas, com algum comércio, pouca gente e um passo muito lento para fazer alguma coisa. Uma chatice, portanto. Hum... isso aliado ao forno que, mais uma vez, me fez esquecer onde era a direita e a esquerda, em que país estávamos ou quem eram o Presidente da República ou o rapaz da câmara.
Mas a única coisa que vimos foram ruas muito apertadas, com algum comércio, pouca gente e um passo muito lento para fazer alguma coisa. Uma chatice, portanto. Hum... isso aliado ao forno que, mais uma vez, me fez esquecer onde era a direita e a esquerda, em que país estávamos ou quem eram o Presidente da República ou o rapaz da câmara.
Com algum esforço, lá nos orientámos e chegámos ao centro, “onde estão os turistas todos e os jovens como vocês”, como nos disse um americano que se mudou para ali há três meses e faz quilómetros diários por causa do coração. Oh homem, este calor ainda lhe faz pior...vá para o ar condicionado!
O interessante da cidade é que os templos não estão em sítios altamente prováveis, com direções óbvias ou grandes jardins que se distinguem à distância. Em Chiang Mai, a coisa funciona na base do “vá andando que há de aparecer alguma coisa interessante para visitar”.
Claro que para excursões a coisa não funciona
assim. Estive sentada à porta de um dos templos, o Wat Chedi Luang, não mais de
cinco minutos e apareceram, como que em parada, umas vinte camionetas a
descarregar turistas. Pois é, malta...vêm para aqui assim vestidos e depois
veem que têm que ficar à porta. Pois é...nos templos tailandeses não há cá
ombros à mostra nem calções a mostrar a coxa. Mas ninguém lê os guias?
Efetivamente, toda a envolvente deste templo
era bonita. E acho que os telemóveis, ipads, máquinas xpto e demais tecnologia
também gostaram muito. Tive vergonha na cara e, por isso, o meu telemóvel ficou
mas é no bolso...
(Não, meu senhor, não quero ajuda para pôr o creme. Sim, eu sei que é de graça. Não, também não tem piada tirar-me uma fotografia. Pare lá de disfarçar que está a fotografar o templo...)
(Não, meu senhor, não quero ajuda para pôr o creme. Sim, eu sei que é de graça. Não, também não tem piada tirar-me uma fotografia. Pare lá de disfarçar que está a fotografar o templo...)
Nessa noite, fomos jantar àquilo que
pensávamos ser o famoso Night Bazaar, mas só no dia seguinte percebemos que nos
ficámos pelo Warorot Market. Oh pá, eles são tantos que uma pessoa sabe lá.
Aqui há quase tantos mercados como deputados no Parlamento em Portugal. Quase!
Barracas com roupa, mais mariquices, luzes
que mais parece uma discoteca, televisões lá para o meio a dar a novela e,
claro, a cozinha fora de portas. Turistas? Só mesmo estes dois aqui. Não está
mau, mas está qualquer coisa de errado.
Enquanto pensamos nisso, comemos a bela da
costeleta de porco e vemos a quantidade impressionante de motas que vai e vem
em poucos minutos. Carregam sempre casais muito, muito jovens (as raparigas
tailandesas têm todas 15 anos, é?) em processo de acasalamento.
Espera, aquilo que eu estou a ouvir é o “Ai
se eu te pego”...? Ou o mundo é uma aldeia ou isto da globalização é uma coisa
do caraças. E ainda não falei da loucura que é o Candy Crush Saga por estas
bandas. Isso, sim, merecia um estudo científico.
P.S. – O Daniel obrigou-me a dizer neste post
que ele esteve um bom tempo a lavar roupa no lavatório do hotel com sabão.
Grande coisa...não fez mais que a obrigação dele.
Parabéns pelo post, parece que tenho mais um blog para acompanhar :)
ResponderExcluirSe puderem, sugiro um salto a Pai. Abraço e boas viagens,
Filipe
Muito obrigado Filipe. Infelizmente não vamos ter tempo de passar lá mas quem sabe numa próxima ;)
ExcluirQue máximo....quem lê isto percebe logo que mesmo na escrita a Cláudia consegue deixar bem claro o seu humor característico. Parabéns!
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