quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Laos – Let’s get Laos / Luang Prabang I

E porque é que, terminada uma viagem má, haveria de começar a correr tudo bem? Nem sei onde estaria a piada disso.

Chegados ao hotel – finalmente! Também tinha que ficar mesmo ao fundo da rua principal? – deixámos o belo do sapato na rua e é se queres que isto é uma guesthouse. Para estes lados, sempre que se entra num templo, numa casa de família ou semelhante, deve tirar-se o calçado como sinal de respeito. Sim, mesmo que lá dentro o ar condicionado esteja ligado e o chão seja de tijoleira. O respeitinho é muito bonito e nós já estamos por tudo.

Chegámos ao quarto e percebemos que não temos Internet. Oh minha senhora, desculpe mas nós temos um blogue para manter. Isso também se resolve, mas o quarto com melhor sinal só fica vago a partir do meio dia. Isto está a correr tão beeeeem...

Entretanto, fomos tomar o pequeno almoço (graças!), saber de voos para o Vietnam e ver as tours que há para aqueles lados (claro que as coisas podem ser muito mais “self-made”, mas temos pouco tempo para isso e é mesmo de tours que procuramos informações).

A propósito, o dinheiro em Laos é uma coisa muito esquisita. A nota mais pequena é de 1.000 kips e são mais ou menos 10 cêntimos. Ou seja, com 5 euros, a carteira já está super cheia, o que, além de não ser prático, nos dá a ilusão de sermos ricos e isso, como se sabe, tem dado maus resultados nos bolsos portugueses.

Ainda fomos ao supermercado e, claro, o sol descobriu e o meu cérebro fritou. Era o Daniel a dizer um monte de coisas e eu sem reação. O quê? Tour para ver os elefantes agora ao meio dia? Sim, como quiseres. E na volta até podemos andar de kayak e ir colher arroz para o meio do campo. Porque não?



Sem exageros, a verdade é que nessa mesma tarde nos lançamos na aventura dos elefantes. Fomos andar nesses matulões para o meio da floresta e eu senti-me uma verdadeira Jane, versão Maria de Nazaré.



 O meu portava-se melhor que o do Daniel que não obedecia a ninguém, mas confesso que aquela coisa de espirrar água pela tromba não tem nada de agradável nem de limpo.

Além do passeio, fomos tomar banho com os elefantes. Tudo muito bem até à água porque não fazíamos ideia de como a coisa se passava, só sabia que me ia molhar. E foi até à alma.

Como explicar o processo...? Toda a gente conhece aquele divertimento em que a malta se põe em cima de um touro electrónico que não pára de se mexer a ver quem aguenta mais, certo? Imaginem isso num bicho do porte de um elefante e muita água à volta. Não foi bonito.



Segundo o guia, durante a noite, os elefantes ficam à solta na floresta e “à hora, normalmente, aparecem aqui”, sem que seja preciso ir lá buscá-los. É aprender, minha gente. E é uma experiência memorável, sem dúvida.




De volta à cidade, ainda tivemos tempo para um passeio de barco ao pôr do sol. Para quem não gosta de barcos, estás a esticar-te, Cláudia.











Pois, muito lindo, mas, e agora, já posso ir dormir...?

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